Transtorno do pânico, o que é isso?
- institutopsyche
- 15 de set. de 2020
- 2 min de leitura

O ano é 2020 e o mundo todo parou. A economia deu os primeiros sinais de instabilidade. Esses foram os efeitos iniciais da crise sanitária do Coronavírus. Só se fala disso nos noticiários, na internet e nas ruas. O número de casos de Covid-19 foi aumentando e grandes nações se viram à beira do abismo. O que fazer? Como agir para reverter essa situação? Muitos não levaram a sério, outros seguiram à risca as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Inclusive, logo no início da pandemia, o órgão alertou sobre o risco de crise global de saúde mental. Isolar-se do convívio social em meio às incertezas aumenta os níveis de estresse, insegurança e preocupação. Saúde mental e transtornos psicológicos são assuntos sempre presentes na realidade brasileira. Não à toa, a OMS elegeu o país como o mais ansioso do mundo em 2019. Neste contexto, é preciso falar sobre o transtorno do pânico - comumente chamado de síndrome. De acordo com a Agência Senado do Senado Federal, de 4 a 6 milhões de brasileiros sofrem com o transtorno. Mas afinal, você sabe o que é isso? Transtorno do pânico pode ser qualificado como uma doença que afeta seriamente a qualidade de vida do paciente. As características mais comuns são episódios de ansiedade e de medo intenso (sem razão aparente). Qualquer pessoa pode ser vítima de situações como essas. Apesar de não ser um risco à vida, o transtorno causa efeitos assustadores para quem passa por isso e também para quem convive com essas pessoas. Dentre os sintomas, podemos destacar aceleração cardíaca, falta de ar, aumento da pressão arterial, dores no peito, suor frio, palidez, náuseas, tonturas, calafrios, tremores e o constante medo de morrer ou perder o controle de si. Evidente que cada quadro tem suas especificidades e, por isso, é importante procurar atendimento com profissionais capacitados o mais rápido possível. Mas como identificar se você é uma vítima do transtorno? Existem pessoas que sofrem um ou dois ataques ao longo da vida, não tomam providências e logo os ataques caem no esquecimento. As crises podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento, podendo durar entre 15 e 30 minutos. Mas quando isso se torna frequente e te pega de surpresa, é preciso procurar ajuda imediatamente. O diagnóstico é clínico e é necessário analisar a forma com que os sintomas se apresentam e toda a história do paciente para chegar a uma conclusão. Vários fatores podem acarretar uma crise de pânico, sendo que os mais habituais são: estresse relacionados a perdas significativas, abuso sexual, traumas durante a vida, neuroticismo e até fatores genéticos. O fato é que, assim como outras doenças, o transtorno do pânico tem tratamento e, sem dúvida, deve ser tratado para garantir qualidade de vida! Como costumo dizer nas palestra nas quais ministro: não adianta você querer tratar um leão. Você pode simplesmente tratar um gato e ficar atento para que, lá na frente, o gato não se torne um leão. A sua saúde está em jogo e ela merece o devido respeito. fonte: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/14/oms-alerta-para-crise-global-d e-saude-mental-devido-a-pandemia-de-covid-19.ghtml https://veja.abril.com.br/saude/os-brasileiros-sao-os-mais-ansiosos-do-mundo-segundo-a-o ms/ https://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/Transtornodopanico/not01.htm#:~:text= Estima%2Dse%20que%20entre%204,dos%20casos%20ocorrem%20em%20mulheres. http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/3029-transtorno-do-panico#:~:text=O%20transtor no%20do%20p%C3%A2nico%20(TP,de%2015%20a%2030%20minutos. https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/o-que-e-transtorno-do-panico-e-como-tratar/
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